sexta-feira, 15 de julho de 2011

PIQUENIQUE NO CURSO FÉRIAS

O piquenique é a prova viva de que é possível comer fora do ambiente diário e bem acompanhado gastando pouco e sem ter muito trabalho. Quer coisa mais prática do que cada um levar uma comida, sem contar que, ao ar livre, não tem perigo de faltar cadeira ou não caber todo mundo na mesa. No clima de improviso, todo mundo se ajeita e, melhor, aproveita.

O prazer do piquenique começa muito antes de estender a toalha xadrez. Da escolha dos ingredientes dos pratos à seleção do local, tudo tem gostinho de celebração e merece atenção. Mas não é preciso ir longe para fazer um piquenique. Quem tem um bom quintal pode fazer. E foi isso que fizemos na escola no Curso Férias, um piquenique no parque!

O espaço perfeito é cada um quem cria. Aliás, essa é uma das partes mais saborosas do piquenique: o improviso. Você junta à turma, escolhe o local e estica a toalha e espalha as delícias sobre ela. É de abrir o apetite!

As Tias Fabiana, Leila e Karina prepararam tudo com muito amor e as crianças adoraram, comeram a vontade tudo o que mais gostam, com muita música e brincadeiras.

Agradecemos aos pais que também colaboraram com esta deliciosa tarde.

Equipe Nosso Cantinho.

FOTOS DO PIQUENIQUE NO CURSO FÉRIAS







TARDE DE RECICLAGEM

Criar objetos com material reciclado é como ter duas aventuras ao mesmo tempo. Uma leva a cuidar do planeta diminuindo a poluição gerada por plásticos, vidros, e outros materiais que podem ser reciclados (virar outra coisa). A segunda aventura será a capacidade de usar a criatividade e imaginação para dar uma nova função e forma a estes materiais.

Você já parou para pensar o quanto de lixo produzimos diariamente? Segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, só no Brasil são 228.413 toneladas por dia!

Mas o mais interessante é que muitas dessas coisas que são jogadas fora poderiam ser muito bem aproveitadas, inclusive para fazer... Adivinha o que?!?! BRINQUEDOS!!!!

É verdade, fazer brinquedos com materiais que podem ser reutilizados é divertido, estimula a criatividade, além de ser ecologicamente correto, pois estamos evitando a poluição do meio ambiente.

Todo mundo sabe que é muuuiiiito legal jogar videogame, jogar jogos no computador ou assistir televisão, não é mesmo? Mas, qualquer um deles já lhe oferece a brincadeira pronta. Você não precisa fazer mais nada além de saber apertar botões ou usar o controle remoto. Isso significa que a criança praticamente não usa a criatividade e não aprende coisas diferentes, e isso não é muito bom, não é verdade?

Então pense em dividir o tempo de lazer das crianças para fazer também outras coisas divertidas, como por exemplo, criar brinquedos com material reciclável, inventar brincadeiras e desenvolver sua criatividade. Fazendo isso ela estará aprendendo muitas coisas mesmo que não perceba.

Coisas que ela nem imagina podem virar brinquedos! Caixas de sapato podem virar carrinho... Garrafas de 500 ml de refrigerantes podem virar um belo jogo de boliche, latas de molho de tomate pode virar um telefone... Nossa! Quanta coisa!

Foi pensando nisso que a Tia Fabiana fez uma atividade com materiais reciclados para sentir a criatividade das crianças. Ficamos surpreendidos com os brinquedos que cada uma delas criou. Mais uma vez a iniciativa foi muito bacana e as crianças adoraram. Parabéns Tia Fá.

Equipe Nosso Cantinho.

FOTOS DA TARDE DE RECICLAGEM












terça-feira, 5 de julho de 2011

Rumos da Educação: A permissividade dos pais

A educação no Brasil hoje é foco de grandes estudos, preocupações e inesgotáveis questionamentos de todos os envolvidos – desde o alto escalão governamental (com políticos sérios realmente empenhados para esta melhoria), até nós: pais, educadores e profissionais da área (que como uma gota neste imenso oceano buscamos o melhor para nossas crianças.

O “alto escalão” através, inclusive de veiculação de mídia, tem conhecimento de alguns pontos precários de nossa educação; com projetos e diretrizes para melhor conduzir um digno futuro acadêmico para “nossos brasileirinhos” (como define a Presidente Dilma Rousseff).

Contudo é importante suscitar e alertar para o inicio de tudo, a base, a essência: a Família. Não há como não alertar, buscar, orientar, prosseguir com a informação e formação de crianças e jovens, se a desestrutura vem de onde tudo deveria começar de maneira séria e digna: a Casa.

Em seu livro: “As crianças aprendem o que vivenciam”, Ed. Sextante, Dorothy Nolte e Rachel Harris percorrem caminhos, para darem o seu recado: “Crianças que ouvem gritos, crescem gritando e crentes de que é desta maneira que conseguirão o que desejam”; “Crianças que crescem apanhando, crêem que bater é a solução mais rápida para se dar um recado”; “Crianças que ouvem mentiras, até tolas, como ao tocar o telefone o pai diz: ‘se for para mim, diga que não estou’, facilmente mentirão sobre lições não feitas, objetos de amigos em seu poder, pegos indevidamente, brigas com colegas que elas mesmas motivaram e dizem: ‘não fui eu’”; Crianças que ouvem um não pode da mãe, mas que se remetem ao pai e este permite, vão acreditar que é preciso encontrar na vida pessoas como o pai, que tudo permitem e não dizem não, assim se faz tudo que se quer”.

Os pais são “Espelhos” aos filhos: você Mãe é o primeiro modelo de Figura Feminina, ao qual seu filho tem contato no mundo; e você Pai é o primeiro modelo de Figura Masculina. Portanto, quando crescem, sendo estes, modelos positivos, com postura firmes, um “dizer direcionado”, à criança / jovem, ficarão frases, conceitos, valores e princípios transmitidos por “estes” modelos.

Mas, o que é um Modelo? Aurélio Buarque define como o substantivo masculino ‘que serve de objeto de imitação’. E hoje vemos, feliz e infelizmente, bons e maus modelos sendo “imitados”. A qual destas duas “classes de Modelo” você quer se inserir para que seu filho o imite?

Portanto este relato tem por finalidade a reflexão de qual Modelo você Pai, você Mãe, quer ser ao seu filho. E este Modelo não se restringe apenas ao menino que imita o pai quando o vê se reparando para um passeio e quer passar gel no cabelo, ou à menina que quer passar a maquiagem da mãe. O copiar aqui vai além de uma simples estética semelhante; se copiam ações, como mencionam as autoras, atos e valores. Vejam este breve “pedido” abaixo de um filho aos pais:

Ø Mãe posso ir brincar lá no play?

Ø Agora não, daqui a pouco já vamos almoçar.

Ø Pai posso ir brincar no play?

Ø Desce lá filho, vi pela janela que seu amigo do 3º está lá com o patinete dele; desça e mostre o que o papai te trouxe dos Estados Unidos.

Fora isso, aos pais, que não podem estar em férias com os filhos, “caem” na opção do Curso de Férias oferecidos pelas próprias escolas, ou pela escola de Educação Infantil que o filho esteve anteriormente. E aí entra a lista do que “pode versus não pode”, “do que é permitido ou não” neste período – e que muitas vezes, acaba por “invadir” os meses seguintes. A Escola “permite” o não uso do uniforme e seu filho pede para ir com a aquela nova que ganhou da tia que voltou da Disney (lembrando que ele vai rolar no chão e brincar o dia todo). Você vai ceder a este pedido de “exibição” de seu filho, sabendo dos riscos deste pedido? – sim é uma exibição, pois a primeira infância “exibe” o que tem, como “característica” da fase: “eu tenho”, ou, “o meu é o melhor”.

E, ainda sobre o “Curso de Férias”, não há neste mês o “dia único de se poder levar brinquedos”, o mês é “liberado”... E você, separa no dia anterior, com seu filho os brinquedos para ele levar? Diz “não” ao mais valioso (financeira e emocionalmente) ou deixa fazer as vontades e desejos de seu filho, ciente de uma possível danificação? E quando você diz “não” a seu filho, já o surpreendeu colocando “escondido” na mochila? – por não respeitar e acatar a sua decisão com todas as justificativas (lembrando que “não pode, porque não e ponto” – não é resposta correta ao seu filho). Ou você, culpada por deixar seu filho na Escola bem no mês de julho, quando seu chefe negou o pedido de afastamento, por duas semanas que fossem, permite que seu filho carregue consigo brinquedos, de maneira desmedida? Pois, se quebrar, não há a importância o valor emocional e financeiro do momento em que foi adquirido, pois o mês “precisa” passar rápido para ele não sentir. E você, certamente, será definida, por seu filho, entre amigos: “meu pai?... ah ele deixa...”, “eu nem preciso pedir... minha mãe deixa...”

As citações acima são conhecidas e/ou já vistas? Pois bem, parece que a cada dia nossos filhos estão mais próximos de realidades acima. Pai que diz sim, mãe que diz não e vice-versa. E os filhos? Verdadeiros iô-iôs diante de um casal que não se entende. Talvez nem sob os mesmos argumentos, mas o que se vê são divergências cada vez mais gritantes aos olhos de todos.

A criança citada no exemplo do patinete vive diante de um pai que ostenta um presente importado – e aí imbuído de muita culpa, afinal o trabalho fez desse pai um nômade em aviões. E como suprir a ausência na educação de um filho, sem que o gerente entenda como um coração de pai saudoso? Cobrir este filho de presentes e hiper valorizá-lo, como se um patinete importado tivesse em seu mecanismo algo de muito melhor e surpreendente, em relação ao fabricado no Brasil e vendido em todas as lojas de brinquedos daqui.

E vamos além, sabe qual será a conversa desta criança em seu grupo de amigos? “O meu brinquedo é sempre muito melhor, porque não é brasileiro. O meu pai é muito melhor, porque a empresa que ele trabalha é muito mais poderosa, e manda ele viajar para fora e trazer muita coisa”.

Falamos de uma criança que em meio à primeira infância, já alimenta em si o sentido do materialismo, da ridicularização ao objeto do amigo, e a desvalorização ao próprio país. E, ainda, é aquele aluno que diante de uma advertência de um funcionário da escola que estuda diz:: “eu vou sim, quem você pensa que é? Meu pai paga seu salário e de pelo menos de mais uns três aqui”.

E amanhã, no café da manhã, seu filho de 16 anos desce as escadas com uma menina, que não era a “ficante” do mês passado: “ah... tá liberado, minha mãe deixa minha ‘mina’ dormir em casa”; sua filha, de 15 anos, não comunica uma viagem, com mais dois casais, onde o mais velho acabou de fazer 18anos, e é quem irá dirigir o carro (quatro atrás e dois na frente): “ah... desencana, eu nem falei pra minha mãe que eu vinha, mas ela sempre deixou eu fazer o que eu quisesse até levar meus brinquedos mais caros para escola...”.

Encerro este relato indagando-lhes: a permissividade de hoje é o que você deseja ao seu filho? Seu filho realmente está preparado para vida, fazendo o que quer, afinal, se você não deixa, seu marido libera? Um “não” hoje, não poderá ser o freio para todos os rompantes lá na frente? Pensem que a “culpa” pelo trabalho e a conseqüente ida dele para escola em janeiro e em julho, não pode ser vista como a frase do “tudo pode em nome da minha consciência tranqüila....”. Eles “Aprendem o que Vivenciam....”.

Valesca Souza

Psicóloga Clinica – Especialista em Neuropsicologia

e-mail: valescasouza@gmail.com

sexta-feira, 1 de julho de 2011

FESTA JUNINA 2011

NO DIA 19 DE JUNHO REALIZAMOS A NOSSA FESTA JUNINA.

A FESTA FOI UM SUCESSO, REGADA DE MUITA COMILANÇA, DANÇAS E BRINCADEIRAS. A PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS FOI GRANDE, TIVEMOS APRESENTAÇÃO DAS CLASSES DO BERÇÁRIO AO JARDIM II.

PARABENIZAMOS MARCELO E SANDRA, PAIS DOS RAFAEL SERIZAWA DO MATERNAL, QUE GANHARAM COMO O CASAL MAIS ORIGINAL

APROVEITAMOS PARA AGRADEÇER AOS ALUNOS, PAIS E AMIGOS QUE ESTIVERAM PRESENTES PARA NOS PRESTIGIAR, ESPERANDO PODER CONTAR COM TODOS PARA A NOSSA FESTA DE ENCERRAMENTO.

DIREÇÃO E EQUIPE NOSSO CANTINHO

FOTOS DA FESTA JUNINA 2011